O Grupo Parlamentar do Partido Socialista valorizou, esta quinta-feira, a aposta do Plano para 2017 na agricultura que tem como objetivo “fomentar o crescimento económico e o emprego, sustentados no conhecimento, na inovação e no empreendedorismo”. A posição foi defendida pela deputada socialista Mónica Rocha, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores: “Os nossos produtores agrícolas mostram-se mais profissionais, mais qualificados e eficazes. Prova do mesmo, é que o número de explorações diminui em 9%, todavia a produtividade média por exploração aumenta de 183.900 mil litros para 240.000 mil. Denunciando o esforço em aumentar a área e a produção, em diminuir os custos de contexto e em promover a sanidade e bem-estar dos seus animais, atingindo com isto, níveis únicos de qualidade e excelência”.
Para a socialista, seja no leite, na carne, na horticultura, na floricultura, no vinho ou no mel, a maior preocupação deve ser em relação “à vertente qualitativa”, em detrimento da quantitativa. “O Partido Socialista acredita muito nos seus produtores, no seu valor e grande potencial e em tudo o que eles já conquistaram e vão continuar a conquistar. O Governo cria mecanismos e investimentos de apoio que ajudam a promover as melhorias e não um assistencialismo. O Governo dos Açores não acredita no discurso de vitimização e descrença em relação aos Açorianos, acredita sim na autonomia dos mesmos e na capacidade de enfrentar o seu futuro” salientou a deputada.
O investimento no setor da carne foi outra das áreas destacadas pelo Grupo Parlamentar. De acordo com António Parreira, deputado do PS, comparando 1996 com os últimos anos exportou-se menos 39% de gado vivo, o abate para consumo aumentou num valor superior aos 300% e o número de carcaças exportadas tiveram um crescimento de 38%.
Neste sentido, a conclusão da rede de abate, “resultado de um forte investimento”, com a construção do matadouro da Graciosa e da Horta, é fundamental para o futuro da carne dos Açores.
“Relativamente aos investimentos, reconhecemos que é preciso mais, mas, como devemos compreender, já foi feito um forte investimento nestas áreas. Em 1996 existia uma rede de caminhos agrícolas de 25 Km e hoje são cerca de 400. Na eletrificação das explorações agrícolas, em 1996 eram apenas 8. Em 1996 o abastecimento de água à lavoura era de zero e hoje abrange 5 mil explorações”, exemplificou António Parreira.